sábado, 25 de setembro de 2010

Destino.

Tudo estava pré-destinado... Apercebi-me que por muito que tentemos voltar atrás para corrigir erros passados nunca irá modificar o futuro. Tudo acontece por uma razão... Tu... Chegaste até mim como se estivesse num conto de fadas. Foi tudo tão fácil e rápido... Eu não estava habituado... Tinha sempre que lutar para conseguir as coisas e tu apareceste assim, vinda do nada. Estranhei a princípio sempre de pé atrás para que não sofresse qualquer tipo de desilusão. Perdi demasiado tempo a evitar coisas inevitáveis. Não fora só o tempo que eu tinha perdido. Perdi-te a ti também... Ficaram muitos "Amo-te" por dizer, muitos beijos e abraços por dar e muitas outras coisas por concretizar. Partiste, escolheste-o a ele... Hoje é o dia em que digo chega a esse pensamento, não irás tomar conta nem do meu coração nem da minha mente, simplesmente não existirás mais para mim, por muito que isso me custe... Tinha-me sido destinada uma lição: Não percas tempo com coisas inevitáveis, não deixes nada por dizer nem nada por fazer.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ao Luar...

Lembro-me daquela noite como se tivesse sido ontem. Estávamos deitados num extenso prado, longe tudo e de todos. Era um momento como há muito não tinhamos. Estava uma noite calma, de lua cheia, onde a brisa soprava fazendo soar mil e uma canções. Sorriste para mim de uma forma carinhosa, até mesmo sincera. Não tinha reparado como os teus olhos brilhavam... Que maneira tão estranha e encantadora de brilhar. Era incrivel o poder que a lua exercia em ti, nunca tinha visto um olhar tão belo ao longo da minha vida. Olhaste para mim uma segunda vês e percebi que tinhas alguma coisa muito séria para me dizer. Caiu-te uma lágrima do rosto. Perguntei-te o que me querias dizer, queria tirar toda a angústia que existia dentro de ti. Olhaste para mim, uma terceira vez, já com várias lágrimas a cairem E disseste-me que aquela seria a nossa última noite. Não podia acreditar no que estava a ouvir... Sem mais tempo a perder, perguntei-te o porquê dessa decisão. Disseste-me que te ias embora e que nunca mais voltavas. O meu mundo parecia desabar em chamas que me consumiam o coração. Aquilo não podia estar a acontecer. Sim, aquilo era um adeus, um adeus eterno. Não pude de deixar de te abraçar. Beijámo-nos uma última vez e disseste-me que estava na hora. Quando te preparavas para me deixar, prometi-te que um dia iria ter contigo, por muito longe que estivesses. Sem ti visitei aquele prado todas as noites, com a esperança de um dia voltares ao sítio onde me tinhas deixado. Aquele prado sem ti, não era a mesma coisa, sem ti, nada era a mesma coisa.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Coração Gelado.

Sim, quando acordei já lá não estavas. Tinha acordado a meio de uma noite de um frio e escuro Inverno. Nessa altura, tinhas acabado de partir... Conseguia sentir o meu coração tão frio como aquela noite. Sem ti ali, já não havia razões para viver... Passaram-se meses, até anos, e o meu coração, continuava tão frio como naquela noite. Eu sabia que virias. Eu iria esperar eternamente, porque afinal o tempo não era problema para nós... Eu iria esperar sim, iria esperar que um dia mais tarde pudesses voltar para mim outra vez...