
«O que tens amor?».
«Estou feliz por finalmente estar aqui, contigo, para sempre...» - as lágrimas caíam agora mais rápido.
Beijei-te.
«É mesmo para sempre?» - o receio que tinha de te perder não havia desaparecido.
«Não! Na verdade, vou partir! Vou deixar aquilo que eu mais amo, a minha vida, a minha razão de viver. Vou deixar tudo isso para trás...» - os meus olhos abriram-se de incredulidade.
«Vais deixar-me? Porquê?! Eu preciso de ti, ao pé de mim...» - agora também eu chorava.
O silêncio abatera-se sobre a noite gélida por alguns segundos.
«Desculpa.».
Foi tudo o que disseste olhando para o relógio. Cada segundo parecia eterno, o meu coração bombeava lentamente. Se aquilo não era o fim, então estaria muito próximo.
Levantaste-te e preparaste-te para partir.
«Eu amo-te, leva isso contigo no coração...».
«Eu também te amo.».
«Então leva-me contigo. Leva-me para onde quer que vás, mesmo que esse sítio seja a morte...».
E com um forte abraço e um beijo intenso, consegui perceber que a resposta era positiva.
As lágrimas agora caíam-me de felicidade. Se morresses, eu morreria contigo.
Sim senhor Bruno, um texto inovador e com argumento muito original!
ResponderEliminarParabéns, cumps ;)
:o Porque é que os teus textos são tão perfeitos ?
ResponderEliminarOh obrigada :) . Também adoro ler o teu blog !
ResponderEliminaroh obrigada (:
ResponderEliminarobrigado bruninho , que coisa rica! :c
ResponderEliminarQUE COISA MAIS LINDA!