Navegávamos no nosso pequeno barco pelo extenso oceano. As marés estavam calmas e o sol brilhava magnificamente, rflectindo o brilho do teu cabelo e dos teus olhos...
«Não existe sítio neste mundo onde eu preferisse estar...» - a minha voz transmitia segurança mas o sorriso não apareceu nos teus lábios.
«Passa-se alguma coisa meu amor?» - inquiri.
«Só tenho medo de te perder... Comparado com esse medo, acho que não há nada de que tenha receio...».
Inclinei-me ligeiramente para a frente e olhei-te nos olhos. Ao fazê-lo, perdi-me no imenso azul que eles possuíam, e as palavras começaram a escassear. Por fim, disse:
«Minha princesa, o único dia em que, aparentemente, me vais perder, será o dia da minha morte. Digo aparentemente porque mesmo estando do outro lado, estarei sempre contigo. Proteger-te-ei dos perigos do mundo e cuidarei de ti como tenciono fazer em vida. A única coisa que não será igual é o facto de não me poderes ver e tocar. Mas para compensar essa dor, poder-me-ás sentir...».
«Amar-me-ás para sempre?» - a tua voz tremia e consegui sentir que as lágrimas estavam para vir...
«Para sempre? Não. Para sempre é um espaço muito curto para o tempo que te vou amar. Amar-te-ei eternamente, visto que o sempre pode ser já amanhã. Tenho a certeza que nos encontraremos numa outra vida e em outras mil que viveremos. O nosso amor é demasiado forte e especial para ser vivido numa só vida. Mas estejas onde estiveres, eu vou procurar-te. Quer passe um ano, uma década, um século ou mesmo um milénio...».
Encostaste a cabeça ao meu peito e os teus olhos explodiram em lágrimas. Decidi envolver-te com os braços.
Sorriste.
domingo, 25 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Uma Em Milhões...

As lágrimas escorriam-me pelo rosto...
«O que é que se passa?».
Para ser sincero, nem eu sabia o que se estava a passar. Aos meus olhos, afluíam lágrimas de medo e de alegria... Decidi não mentir:
«Tenho medo de te perder mas ao mesmo tempo, sinto-me feliz por poder abraçar-te, beijar-te e tocar-te...».
«A única razão que tens para chorar, é o facto de estarmos aqui, os dois, abraçados para toda a eternidade...».
As lágrimas depressa te contagiaram, começaste a derramá-las.
«E porque é que tu estás a chorar?». O meu coração estava apertado e a minha respiração cada vez mais ofegante.
«Porque a nossa eternidade, acabará amanhã...». No meu rosto estava espelhada a incredulidade e a dor que aquela notícia me provocara. A vontade de gritar era enorme, mas da minha boca não saía um único som. Com dificuldade, acabei por dizer:
«Porquê?».
«Tenho uma doença raríssima e amanhã, por esta hora, estarei a olhar por ti lá de cima. Decidi não contar-te porque a última imagem que queria ter de ti era a sorrir. E a ultima palavra que quero ouvir da tua boca é um «Amo-te». Por favor, vamos viver esta noite como se fosse a última...».
«Não será o nosso amor mais forte que essa doença?».
«Existe uma hipótese em milhões de eu sobreviver...».
«Meu amor...» - sorri - «Vou agarrar-me a essa hipótese com toda a força que tenho... Para achar o amor da minha vida, também só tinha uma hipótese em biliões. No entanto, tu foste essa hipótese... E por isso, amar-te-ei até ao último segundo das nossas vidas... E digo nossas, porque quando a tua acabar, a minha acabará também.».
E num ambiente de amor e esperança, envolvi-te num abraço reconfortante...
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Nunca Aprenderei A Viver Com Isso...

«Se estivesses aqui, poderias ver nos meus olhos, todo o amor que sinto por ti...».
Agarrei numa pedra e atirei-a ao mar, saltitando por entre as ondas.
«Devia ter-te dito tudo em vida...».
Começou a chover... Lembrava-me de como amavas aquele tempo. Uma lágrima escorreu-me pelo rosto, disfarçada pela chuva. A tua voz ecoava na minha cabeça sem um único momento de pausa. A velocidade a que as lágrimas me afluíam, agora, era estonteante. Agarrei-me às memórias e revivi momentos magníficos e avassaladores simultaneamente. Momentos de amor, de prosperidade, de dor e de saudade. Revivi cada um com a minha mente, desejando a cada segundo uma segunda oportunidade.
Olhei para o mar... Estava negro e sereno. O barulho que fazia era calmo e acolhedor, fazendo-me sentir igualmente calmo. Sorri sarcasticamente revoltado com o destino. A tua perda causara em mim efeitos que mais nada poderia causar. Se aprenderei a viver com isso? Não, nunca...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
A Despedida...

Ouvia passos no corredor, mas sabia que nenhum deles eram os teus. Enquanto esperava, levantei-me e preparei um copo de whisky, dirigindo-me para a janela. Contemplei toda a cidade e nela vi um enorme jogo de luzes que cintilavam de um lado e de outro.
O meu coração começou a bater cada vez mais depressa, agora ouvia os teus passos, suaves e proporcionais, a aproximarem-se. Bateste à porta do quarto. Apressei-me a ir abri-la...
«Sabes que chegou a hora, não sabes?», foi tudo o que disseste.
«Só não percebi o porquê...», as lágrimas escorreram-me do rosto. Toda a minha dor e angústia estavam agora a fluir como rios...
Aproximaste-te de mim e beijaste-me. Agora também os teus olhos estavam húmidos.
«Prometes-me que ficas bem?».
A ridicularidade daquela pergunta fez-me sorrir ironicamente.
«Como é que eu posso ficar bem se estou pela última vez com a pessoa que mais amo nesta vida? Como é que posso ficar bem se tudo aquilo que eu tenho me está a ser arrancado assim? Desculpa mas não posso prometer-te isso...».
Viraste-me as costas e dirigiste-te para a porta.
«Vais-te mesmo embora?», a minha voz tremia de tanta incredulidade.
Paraste durante alguns segundos. Por momentos pensei que tinhas colocado em causa a opção de ficar.
De seguida continuaste o teu caminho, sem olhar uma única vez para trás.
No meu mundo, tinha-se abatido, instantaneamente uma escuridão profunda. Nunca mais voltaria a ser o mesmo...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A Cabana...

Ao escrever isto, uma lágrima escorreu-me do rosto. Estava sentado junto à mesa de madeira que ocupava um bom espaço da sala de estar. Esta estava agradavelmente quente mas o meu coração permanecia gelado. Escrevia estas palavras e estas mesmas eram carimbadas com lágrimas. Eu iria procurar-te por todo o mundo...
De um momento para o outro senti uma brisa gélida nas costas; a porta abriu-se.
«Não precisas de ir muito longe...».
Era a tua voz... Os meus músculos petrificaram e as lágrimas fluíam como a água de uma bela cascata...
Realmente tinhas ouvido tudo aquilo que tinha escrito, e tinhas decidido fazer o mesmo: procurar-me.
Num ápice saltei da mesa e envolvi-te nos meus braços. O gelo do meu coração automaticamente ficou reduzido a chamas. Agora o meu mundo estava mais completo que nunca. Beijei-te e prometi-te que nunca mais te iria deixar partir...
domingo, 6 de novembro de 2011
Tu Não Estás Aqui...

Ter a consciência que me deixaste, sem saberes o quanto te amava, transforma parte da minha dor em arrependimento.
Tal como as folhas das árvores eram arrancadas pelo vento, no inverno, um pedaço da minha vida caía-me aos pés a cada segundo que passasse longe de ti. Ansiava pelo teu calor, pelo teu beijo, pelo teu toque. Ansiava por ver o teu magnífico rosto, que de tão belo e inocente que é, provoca um vazio constante dentro do meu coração. Esse vazio, ocupar-se-a apenas com a tua presença. A nossa chama extinguia-se consoante o tempo que passava, mas o meu amor por ti, dava-lhe o combustível necessário para que o seu maravilhoso e brilhante fogo não cessasse. Eu lutaria até ao fim, daria tudo o que tenho e o que não tenho, mas não vale a pena, tu não estás aqui...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
A História Das Nossas Vidas...
Para escrever a história da minha vida, teria automaticamente que escrever a da tua... Ambos nascemos no dia em que nos conhecemos e ambos morreremos a partir do momento em que não estejamos um com o outro. Para escrever a história das nossas vidas, necessitaria de uma imensidão de folhas, pois não foram poucos os "Amo-te", não foram poucos os momentos em que te protegi, em que te abracei e beijei. Não foram poucas as vezes que chorámos, sentindo a dor, que a ausência um do outro nos causava. Mas mesmo assim, consigo perceber que durante a nossa história, existiram e haverão de existir inúmeras vírgulas, mas jamais um ponto final. Consigo perceber que se te perder uma vez, nunca mais te terei de novo, nunca mais encontrarei alguém, alguém que fosse a minha vida e ao mesmo tempo a razão de viver. Estejas onde estiveres agora, quero que saibas que ainda temos muitas páginas em branco, que gritam silenciosamente para serem escritas... Cabe-te a ti preenche-las... Cabe-nos a nós não deixar que ela acabe...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Tarde Demais...

E todos os dias eu ia para aquela falésia, aguardar o teu regresso. Dias e dias a fio, sem que visse qualquer detalhe do teu rosto. As esperanças desvaneciam-se com o passar dos dias. A minha vida já há muito tempo que não fazia sentido, todas aquelas razões tornavam a ideia cada vez mais fixa. Observei a enorme falésia, que me aliciava cada vez mais a tomá-la. Andei em frente, com a ideia de que jamais hesitaria, jurando a mim mesmo não voltar atrás. À medida que ia avançando, uma voz chamou o meu nome. Os meus olhos encheram-se de lágrimas e os meus músculos petrificaram. Virei-me devagar, na dúvida de que tudo não seria uma ilusão. E lá estavas tu... Cada pormenor do teu inocente rosto permanecia exactamente igual depois daqueles anos todos. Tinhas vindo para tirar de mim, a única coisa que ainda não tinhas: a esperança e a minha vida.
«Espera, não faças isso!», gritaste.
Amei-te uma vez, não podia cometer o erro de te amar outra vez. Dei um passo para trás e deixei que a morte me levasse. Enquanto caía, as nuvens desapareceram e o sol, mostrou novamente os seus raios ao mundo. As flores, floriram como nunca antes o tinham feito. O meu coração, voltou a bater tão rápido como antes.
«Tarde demais...».
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
O Amor Não Tem Limites...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O Sonho...

Escrevia-as com todo o amor que guardava dentro de mim... Escrevia-as contigo no meu pensamento... Escrevia-as com lágrimas nos olhos, sabendo que jamais te voltaria a ver. Poderia dizer-te que iria ter contigo, mas a mentira seria tão grande quanto a dor que sentia. Mesmo morrendo sabia que nunca te iria encontrar novamente, um amor destes, só existe uma vez. Uma única vez. O pensamento de te ter novamente junto a mim, fazia com que o meu coração falhasse uma batida. Na verdade, ele batia porque simplesmente tinha que bater. Batia sem qualquer razão para bater... Todo ele estava preenchido pela escuridão e saudade. Tudo o que poderia fazer era dormir. Dormir à espera de um sonho em que visse novamente o teu rosto, perto do meu, ouvindo a tua respiração ofegante e o bater dos nossos corações, desta vez, batendo um pelo outro... E nesse sonho, a minha esperança, não seria ter-te novamente nos meus braços, mas sim, nunca mais acordar...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Lembrar-me-ia De Ti?

Prossegui caminho sempre contigo no pensamento.
«Se tiver que morrer sem ti, que seja depressa...».
Percorri mais uns metros com a esperança a ser a penúltima a morrer. O último seria eu...
Estavas deitada naquele chão seco, já sem vida. Aproximei-me e segurei no teu corpo.
«Desculpa, não consegui chegar a tempo... Amo-te tanto como no primeiro dia em que te vi...».
Olhei para o céu num acto de revolta.
«Leva-me, leva-me também. Leva-me para junto dela...».
De um momento para o outro, a chuva abateu-se sobre os nossos corpos. Abri os braços para me entregar completamente à chuva e à morte.
A nossa história, em vida, nunca chegou a ter fim. Mas agora que vou a caminho, todas as minhas forças e esperanças de te encontrar voltaram a ficar cheias. Lembrar-me-ia de ti? A nossa história precisava de um fim...
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
As Nuvens...

Tinha ficado demasiado tempo longe da única coisa que me fazia estar vivo. Estava a morrer pouco a pouco, como se a cada segundo que passasse, uma parte da minha vida fosse consumida pela vontade de te ver. A dor provocada por tamanha saudade era insuportável, fazendo-me avançar até à ponta do infindável penhasco. Se não estivesse contigo, não valeria a pena viver.
«Não faças isso, tu sabes que podes encontrá-la. Usa o teu coração, usa a tua alma.».
Aquela voz... Era a mesma voz que me dizia sempre o que fazer nas alturas mais difíceis.
Olhei para a frente em busca de respostas. Nada. Procurei concentração, na tentativa de ouvir os teus pensamentos. Nada.
Dei mais uns passos em direcção à ponta do penhasco, preparando-me para saltar.
«Não! Não saltes, por favor... Eu estou aqui...».
Esta era a voz que eu há muito desejara ouvir. Virei-me na tua direcção e caminhei até ti. Sentia o teu perfume e o toque da tua mão na minha.
«Onde é que andaste? Porque é que desapareceste?».
«Desapareci porque te amo, e andei todo este tempo à tua procura.»
«Se me amasses, não me terias deixado.», beijei-te num acto de refúgio.
«A partir de agora, jamais te deixarei...».
«Assim espero, meu amor...».
Ao abraçar-te de novo, olhei para o céu. Tinha descoberto.
sábado, 10 de setembro de 2011
Até Que Um De Nós Partisse...
Naquela noite estrelada, conseguia ver o brilho das estrelas nos teus olhos. No teu cabelo, incidia o brilho da lua, com uma luz magnificamente encantadora.
«Amor, vais ter que me prometer uma coisa...».
Olhei para ti seriamente, com receio do que virias a dizer.
«Tudo o queiras...», apesar de o ter dito com convicção, por dentro, a minha voz tremia.
«Nunca te esqueças de mim.», na tua voz, haviam tons de medo e de incerteza.
«Seria impossível isso acontecer...».
«Nunca me deixes.», as lágrimas começavam a aparecer nos teus olhos. Nunca tinha visto olhos tão belos como os teus.
«Não te posso prometer isso...».
«Eu sabia que tudo isto seria bom demais...».
«No dia em que te deixar, um de nós terá partido...». As lágrimas agora escorriam-te a fio. As lágrimas tornaram-se prata no momento em que o brilho daquela noite cintilante incidiu sobre as mesmas.
«Prometo que ficarei sempre ao teu lado.», ao dizeres aquilo, também as minhas lágrimas começaram a emergir. Limpei o teu rosto, e beijei-te.
«Só mais uma coisa... Costumas cumprir as tuas promessas?», esta pergunta, fez com que o meu coração falhasse uma batida.
«Já alguma vez falhei alguma?».
«Não.» - Com aquela resposta, fiquei a saber que, afinal, seria contigo que iria passar o resto da minha vida, até que um de nós partisse.
«Amor, vais ter que me prometer uma coisa...».
Olhei para ti seriamente, com receio do que virias a dizer.
«Tudo o queiras...», apesar de o ter dito com convicção, por dentro, a minha voz tremia.
«Nunca te esqueças de mim.», na tua voz, haviam tons de medo e de incerteza.
«Seria impossível isso acontecer...».
«Nunca me deixes.», as lágrimas começavam a aparecer nos teus olhos. Nunca tinha visto olhos tão belos como os teus.
«Não te posso prometer isso...».
«Eu sabia que tudo isto seria bom demais...».
«No dia em que te deixar, um de nós terá partido...». As lágrimas agora escorriam-te a fio. As lágrimas tornaram-se prata no momento em que o brilho daquela noite cintilante incidiu sobre as mesmas.
«Prometo que ficarei sempre ao teu lado.», ao dizeres aquilo, também as minhas lágrimas começaram a emergir. Limpei o teu rosto, e beijei-te.
«Só mais uma coisa... Costumas cumprir as tuas promessas?», esta pergunta, fez com que o meu coração falhasse uma batida.
«Já alguma vez falhei alguma?».
«Não.» - Com aquela resposta, fiquei a saber que, afinal, seria contigo que iria passar o resto da minha vida, até que um de nós partisse.
domingo, 4 de setembro de 2011
A Tua Alma...

«Este adeus, será um adeus eterno. Talvez nos encontremos na próxima vida...».
«É isto mesmo que queres?».
«Não, é isto mesmo que tem que ser...».
«Então... Explica-me apenas porquê...».
«A razão para tudo isto é a mais simples de todas: porque te amo.».
«Se me amasses ficavas comigo, morrias comigo...».
«Às vezes o amor e o ódio são sentimentos muito semelhantes e fáceis de confundir.».
O brilho da lua reflectia-se agora nos teus olhos. As lágrimas começavam a cair, trazendo esse brilho com elas.
«Está na hora não é?».
«Sim, está na hora...».
Agarrei no meu casaco e dirigi-me à porta.
«Espera...».
O meu corpo ficou gélido.
«Guarda isto...»
O fio de prata que me deste era lindo. Beijei-te, sabendo que aquela, seria a última vez que o faria.
«Sempre que olhares para esse fio, lembra-te dos meus olhos. Vais ver que neles, só verá lágrimas jorradas por ti. E será só neles que encontrarás o verdadeiro significado do amor...»
Desta vez, dirigi-me para a porta sem olhar uma única vez para trás. A minha alma e o meu coração tinham ficado naquela casa, contigo.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Descansa Em Paz...

«Se realmente existes, leva-a, leva-a para junto de ti.», as lágrimas jorravam-me pelo rosto.
Como se Ele me ouvisse, tu acordaste.
«Amor, sinto-me muito melhor, em breve poderemos ir para casa...», disseste-o com um tom de esperança.
«Não amor, nunca mais vamos para casa...», chorava consecutivamente.
«Porquê?».
«Porque essas melhoras que sentes, são as melhoras da morte...».
O azul dos teus olhos espelhou simetricamente a dor na tua alma...
«E já que estás de partida... Eu queria perguntar-te uma coisa...».
«Tudo o que queiras meu amor...», a tua voz tremia.
«Queres casar comigo?».
«Não há coisa que eu mais queira neste momento...»
Coloquei-te a aliança na mão esquerda e em seguida coloquei-a a mim. Beijei-te uma última vez antes de partires.
«Descansa em paz meu amor...»
Segundos depois todas as máquinas tinham parado, tinhas partido.
sábado, 13 de agosto de 2011
Eu Quero Ficar Contigo Para Sempre...

O meu ombro estava molhado pelas lágrimas que choravas. Levantaste o rosto e beijámo-nos. Era um beijo quente e apaixonante. Era um beijo acompanhado de um abraço cheio de saudade. Saudade essa que estaria adormecida dentro dos nossos corações.
«Preferia que me tirassem já a vida, do que ma tirarem lentamente, como estão a fazer...» - disse-to honestamente.
«A minha alma está vazia, tudo o que resta nela é dor e desespero. Não me deixes, sem ti nada serei...»
«Cada lágrima que derramas, cada suspiro que dás fazem-me reconsiderar a minha decisão. Sinto-me vulnerável e sem forças quando não estás ao pé de mim. Mas... Tens que te ir embora, para o teu bem... Para o nosso bem...»
«Mas o nosso bem é um ao lado do outro, nos bons e nos maus momentos, nas lágrimas e nos sorrisos. O nosso bem é amarmo-nos como nos amamos agora, sem deixar que alguém nos separe. Por favor, fica comigo até à morte...»
«Não...»
As lágrimas agora mostravam o teu render.
«Já não me amas? É por isso que não ficas comigo?»
«Não... Só acho que a morte, seja um futuro muito próximo para te deixar. Eu quero ficar contigo para sempre, quer seja vivo ou morto. Quer seja no Céu ou no Inferno...»
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Vamos Para O Céu...

Apesar do teu silêncio me dizer tudo, achei por bem falar contigo.
«Sabes que apesar da distancia que nos irá separar, o nosso amor manter-se-á tão forte como está agora.»
«Não tem nada haver com isso... A distância a que vamos estar será muito maior.»
«Vais mudar de país? Seja como for amor, irei contigo para onde fores...»
«Para qualquer lado mesmo? Será que estás disposto a vir comigo para o sítio mais longe "deste mundo"?»
Ao dizeres aquelas palavras sorriste de uma forma irónica.
«Claro que sim meu amor. Para onde é que vamos querida?»
«Vamos para o céu...»
As lágrimas agora, escorriam-nos em simultâneo...
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Promete-me...

«Mas isso é impossível... Sabes que a saudade sempre foi inimiga do amor.»
«Não... A principal inimiga do amor é a indiferença. A saudade é a prova que o amor é realmente verdadeiro.»
Estávamos deitados na nossa casa de campo e pensávamos em todos os momentos já vividos. Eram momentos carregados de sentimentos intensos, sentimentos esses que jamais serão esquecidos, memórias passadas que permanecerão nas nossas mentes até ao fim das nossas vidas. Morreríamos com o mesmo amor do primeiro dia em que nos vimos.
Passava os meus dedos pelo teu cabelo loiro. Era suave e brilhante.
«Quando morreres, quem é que me vai fazer aquilo que tu estás a fazer? Quem é que me vai sussurrar ao ouvido a palavra amo-te, quem é que me vai ouvir como tu ouves, quem é que me irá proteger de todos os perigos do mundo? Quem é que vai tomar conta de mim?»
«Se o céu me permitir, tomarei conta de ti o resto da minha eternidade, até que venhas ter comigo.»
«Não, eu não quero viver sem ti, eu não sei viver sem ti e também não quero aprender. Eu amo-te tanto que a palavra não deveria chamar-se amor.»
Uma lágrima escorreu-me pelo rosto. Não tinha arranjado argumentos para contrapor o que disseste.
«Claro, levar-te-ei comigo para onde quer que vá...»
«Prometes?»
«Prometo.»
quarta-feira, 20 de julho de 2011
O Precipício...

«Continua, estás quase a consegui-lo! Eu estou mesmo aqui amor!».
«Onde? Tudo o que eu vejo é escuridão...»
Continuei a andar até que cheguei a um precipício.
Observei o meio que me envolvia num sentimento de tristeza e dor. O céu estava negro, com imenso nevoeiro. Olhei para baixo, tentando ver o fim daquele precipício. Parecia infindável, tal como, o desespero que sentia. Estava virado para o precipício a pensar o quanto gostava de ti. Até então não tinha encontrado palavras para descrevê-lo.
« Não desistas. Estás mais perto que nunca, eu estou aqui!»
Olhei à minha volta mas não estavas em sítio algum. Virei-me novamente para o precipício tentando ver para além do nevoeiro. Nada...
«Eu... Não te encontro! Por favor diz-me onde estás, diz-me o que tenho que fazer para te encontrar novamente!».
«Só tens que dar um passo em frente meu amor...».
Quando tomei a realidade daquelas palavras, as lágrimas caíram-me novamente. Estavas morta.
«Aguenta, aguenta só mais um bocadinho amor...».
Dei um passo em frente e deixei que o infindável precipício tomasse a minha alma...
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Dei Um Passo Em Frente...

Encontrava-me no cimo de um prédio. De lá, conseguia ver as luzes de toda a cidade numa fantástica harmonia com a luz das estrelas.
Só havia um lugar onde não te tinha procurado: na morte.
Antes de te procurar lá, precisava de saber que não estarias noutro lugar...
Começou a chover e as lágrimas escorriam-me do rosto. Agora sabia que não estavas no mesmo mundo que eu, agora eu tinha certezas e respostas.
Subi para o para o parapeito do prédio pronto para saltar.
«Não faças isso, eu estou bem e a seu tempo tu virás ter comigo.».
Era a tua voz, eu sabia-o. Olhei para trás mas tu não estavas lá.
«Eu não aguento nem mais um segundo sem ti amor. Tu não estás bem, nunca soubeste mentir. Aguenta, eu estou a chegar.».
Sem te dar tempo para responder, dei um passo em frente...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Lembra-te Da Chuva...

Onde estarias tu? Procurava-te há imenso tempo, mesmo sabendo que haviam hipóteses de te encontrar sem vida. Dei um gole.
Este queimou-me a garganta.
De seguida, olhei para as nuvens na esperança que elas me dessem uma resposta... Mas nada.
Na minha mente, a única imagem que via, era a do teu rosto. As saudades e o desespero de talvez nunca mais te ver destruíam-me a alma.
«Nunca te esqueças, que por muito longe que esteja, estarei sempre a teu lado... A chuva... Lembra-te da chuva...» - Lembrava-me agora das ultimas palavras que proferiste...
«E onde é que estás agora?! Onde é que estás quando eu mais preciso de ti?!» - Num acto de tamanha inconsciência atirei o copo contra a parede, voltando-me de costas para a janela.
Voltei-me novamente na tentativa de encontrar uma resposta nas nuvens. E começou a chover. Agarrei no meu casaco e saí. Ia ter contigo, quer estivesses longe ou perto, a chuva dar-me-ia todas as respostas que precisava.
Na rua, já com o peso da chuva sobre o corpo, sorri:
«Obrigado!».
sexta-feira, 24 de junho de 2011
O Sentimento Inesperado...

Mas naquela noite, as coisas foram diferentes. Disse-te o mesmo que te dizia todas as noites:
«Não te vás embora, não sem mo dizeres primeiro...»
E foi aí que a chama que se extinguia no interior dos nossos corpos se reacendeu com um tamanho sentimento inesperado.
«Não, eu não me vou embora, se fosse, levar-te-ia comigo. Sabes que te amo acima de tudo...»
Nesse preciso instante, beijámo-nos e consegui finalmente sentir o teu toque, ouvir a tua voz e cheirar o teu doce perfume...
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A Promessa...

Com o peso da incessante chuva no corpo, começava a perder as forças...
«Não, tenho de continuar... Tenho que te encontrar o mais rapidamente possível!»
Continuei andar, até que uma enorme escuridão abateu se sobre mim.
Não via nem ouvia nada, realmente, parecia que estava morto.
«Encontraste-me...». Aquela voz era inconfundível. Era a tua voz...
«Onde é que estamos?»
Começaste a chorar, esplendidamente. Tu eras lindíssima, mas eu, de um certo modo, gostava de te ver chorar, tornavas tudo o que estava à tua volta bonito, até mesmo, mágico.
«Estamos mortos...». E foi nesse preciso instante que comecei a sentir o meu corpo gélido e que vi a cor lívida que tinha.
«Mas como? Eu estava à tua procura, como é que de um momento para o outro nós...?». Na minha voz notava-se um tom de incredulidade.
«Chegaste tarde demais, eu não tive forças para aguentar, desculpa. Sabias que se eu partisse, tu virias comigo...» As lágrimas continuavam a escorrer-te pelo rosto.
«O nosso amor ultrapassava qualquer impossibilidade, conseguia ouvir os teus pensamentos e sentir os teus sentimentos... Porque é que estás tão triste?»
«Porque... Isto é um adeus. Um adeus eterno, jamais nos voltaremos a encontrar...»
«Espera, não vás já, onde é que te posso encontrar? Porque é que... Não te esqueças que te amo!» Já era tarde demais, tinhas partido.
Agora, estou exactamente no mesmo sitio em que me deixaste, à espera que voltes para que possas ouvir as únicas palavras que nunca ouviste: Até um dia...
Sim, aquilo era uma promessa.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
A Montanha.

Não havia saída, as ondas do mar cercavam-nos com a sua tremenda força. Nunca mais veríamos o mundo para além daquele azul imenso.
Morreria contigo, iria para onde a morte nos levasse, tomaria conta de ti tal e qual como em vida o fizera.
O sol estava a pôr-se e o céu começava a escurecer. As únicas escolhas que tínhamos era aguardar que a morte nos tomasse ou tomarmos nós mesmos a própria morte. Apesar situação, a escolha que iríamos tomar já estava à muito pensada. Agarrei-me a ti, encaminhando-te para o fim.
«Espera... Quero ver pela última vez o brilho da lua e das estrelas.».
«Claro, tudo o que quiseres...», agora tudo o que podia fazer por ti era simplesmente isto...
A lua e as estrelas brilharam mais que nunca sobre os nossos olhares.
«Estás pronta amor?».
«Agora estou...».
Encaminhámo-nos para o precipício...
«Amo-te».
«Amo-te».
Uma lágrima escorreu-te pelo canto do olho. Limpei-a de seguida.
«Ficaremos juntos, prometo»
E saltámos...
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Quando Eu Morrer...

«Sim amor, prometo fazer tudo aquilo que faria contigo, será impossível esquecer-te, será impossível deixar de te amar.»
E num brilho esplendidamente maravilhoso à luz das estrelas, escorreu-te uma lágrima pelo rosto.
Eu já não estava ali...
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Mas Onde Estarias Tu Para Além Dos Meus Sonhos?

Começava a desesperar ao ver-te sempre a chorar e fiz uma tentativa de tentar saber porque. Quando as primeiras palavras saíram, o meu coração começou a bater a uma velocidade incrível. Disseste-me que todas as noites choravas porque eu não te reconhecia, disseste-me que no passado havíamos estado juntos e felizes e disseste-me que antes de partir te tinha dito que jamais me esqueceria de ti. O meu coração congelou ao ouvir tais palavras, agora assimilava cada detalhe teu. O teu cheiro, o teu toque, a tua voz e sobretudo, o teu olhar... Tudo isto era agora inconfundível.
Mas onde estarias tu para além dos meus sonhos?
domingo, 22 de maio de 2011
Jamais Serei Feliz Sem Ti...

Tinha-te sobre os meu braços, esperando que a morte nos levasse.
O teu sangue estava gélido como a noite, não havia maneira de evitar o que viria a acontecer. O brilho da lua contrastava com as águas negras daquele lago.
«Aguenta, luta por tudo aquilo que é nosso...». A forma como te disse aquilo, parecia ter-te dado forças, mas tudo não passava de uma ilusão. Tudo o que eu queria era ficar contigo, quer morto, quer vivo.
«Promete-me uma coisa... Quando eu for, não venhas comigo. Fica, sê feliz sem mim, sabes que eu vou sempre amar-te.»
«Não, não posso prometer-te isso, eu amo-te acima de tudo, jamais te deixarei, jamais serei feliz sem ti...»
As lágrimas escorriam-nos do rosto, como uma cascata a fluir. Como se nada tivesse acontecido, beijamo-nos e por momentos pensei que jamais me deixarias mas apenas alguns segundos mais tarde, fechaste os olhos e partiste para o outro mundo...
quinta-feira, 19 de maio de 2011
A Rapariga Fria.

terça-feira, 10 de maio de 2011
A Fotografia Perfeita...

Dobrei a fotografia e decidi aproximar-me...
Naquele lago tão puro e límpido quanto as nossas almas, observei o reflexo que me mostrava.
Nele estava o meu reflexo junto do teu... Estavas ali, sempre estiveste, agora aquela linda paisagem estava completa, e não só a paisagem, como eu... Eu finalmente já me sentia completo...
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Uma Estrada Sem Fim...

domingo, 24 de abril de 2011
Uma Floresta Fria.

sexta-feira, 22 de abril de 2011
O Lago.

«Fica comigo... Fica por nós.». A minha alma estava a ser comandada pelo desespero.
«Claro, jamais te deixarei.». As lágrimas escorriam pelos nossos rostos, sabendo que aquilo estaria longe de não ser um adeus.
«Amo-te, nunca te esqueças disso...». Não sei se ouviste, mas com o sentimento que o disse, sentiste-o de certeza. Naquele momento tinhas fechado os olhos e a Lua, nunca mais voltou a brilhar como brilhava antes...
domingo, 17 de abril de 2011
Um Mundo Negro E Sem Vida...

quarta-feira, 6 de abril de 2011
Eu Estou Aqui...

quarta-feira, 30 de março de 2011
A Rapariga Que Saltou Por Amor...

No dia seguinte, todos os jornais traziam na capa a rapariga que saltou por amor.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Imaginar, Era Tudo O Que Eu Podia Fazer...

Encontrava-me distante, perdido nos meus pensamentos. Não consegui parar de olhar para a nossa fotografia nos tempos em que eramos felizes. De seguida olhei para a janela do meu quarto e lá estavas tu, brilhante e radiante, com um brilho ofuscante. Olhava para ti todas as noites, pois se pudesse olhava para ti também de dia. Eu não te via, mas tinha a certeza absoluta que estavas deitada ao meu lado na cama, olhando também para a nossa fotografia. «Amo-te», era a minha unica palavra durante toda a noite, mesmo sendo para o aparente vazio. Imaginava agora o teu sorriso ao ouvir aquela palavra. Sim, imaginava porque só assim conseguia calar a dor e o desespero de só poder fazer isso mesmo...
sábado, 12 de março de 2011
A Carta...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Amo-te...

Já à vários dias que não consigo deixar de pensar em ti... Penso em todos os momentos que vivemos, em todos os beijos que demos, em todos os "amo-te" que dissemos, pensava em nós. Mas já à muito que esse nós deixou de existir. Deixaste-me neste mundo, desamparado, sem uma única razão para viver. Faço-o por ti, faço-o porque antes de me deixares fizeste-me prometer que só iria ter contigo quando fosse a altura certa. Para mim a altura certa seria quando tu me deixasses...
Dei por mim encostado à cabeceira da cama enquanto segurava a nossa fotografia. As lágrimas escorriam-me do rosto, sem ter mais força para as conter. Sentia a tua falta, sentia-me incompleto e sozinho. Se a tua presença dependesse do meu amor, sem dúvida alguma que eras a primeira pessoa que eu iria ver nos próximos segundos. De repente, fui acordado dos meus pensamentos, ouvindo uma voz bastante familiar. As lágrima agora caíam-me como um rio. Era a tua voz, agora sentia-me mais feliz do que nunca, sentia-me completo. Encontrara a paz que à muito andava desaparecida. Amo-te, era a única palavra que conseguia proferir.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
A Magia Do Nosso Amor...

Com Ou Sem Mim, Tu Serás Feliz...

Choravas... Um amor proibido, era certo... Se estiveres a ler isto, digo-te: " A batalha fomos nós que a ganhámos, lutámos contra tudo e contra todos com as forças que tínhamos e que não tínhamos, sem nunca desistir..."
A minha esperança é que mais tarde ou mais cedo a luta recomece e que nós possamos lutar lado a lado, um pelo outro; porque se me perguntassem se daria a vida por ti, se voltaria a fazer tudo o que fiz por nós sabendo que o nosso fim não seria juntos, eu responderia: " Sim, eu faria isso e muito mais, eu faria tudo isso até garantir que ficavas feliz, com ou sem mim... ".
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Eu Sinto A Tua Falta...

Sabia que cada passo que dava, era seguido por ti. Quer na vida, quer na morte, ou até mesmo em ambos, o nosso amor continuaria a ser tão forte como até então.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
O Mundo Dos Sonhos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Não Partirei Sem Ti.

domingo, 6 de fevereiro de 2011
Sim, Saltei Por Ela...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
A Floresta.

"Aguenta, aguenta só mais uns segundos, estou a chegar". A cada segundo que passava, o batimento do teu coração tornava-se mais fraco, o que no fim, acabaria por parar dois corações.
Pela minha memória passavam todos os momentos que tínhamos ultrapassado juntos.
O medo começava a desaparecer dando lugar ao desespero. Estava prestes a parar quando ao longe ouvi alguém a respirar. Era a tua respiração, um som que eu conhecia tão bem, um som inconfundível.
Corri o mais rápido que pude, chegando até ti. "Amor, eu agora estou aqui"... Os nossos corações batiam agora a um ritmo acelerado, recuperando assim tudo aquilo que há muito não tinham...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
A Chama.

domingo, 30 de janeiro de 2011
Palavras Proibidas.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Acabou.

sábado, 22 de janeiro de 2011
Tarde Demais...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Reencontro.

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