segunda-feira, 30 de julho de 2012

Eu Vou Encontrar-te...

A luz da Lua incidia sobre o mar, a areia estava fria e não havia ninguém de mim naquela praia.
Uma leve brisa passava-me pelo rosto. Decidi deitar-me e observar as estrelas. Era magnificamente perfeito a intensidade do seu brilho. Era um jogo de luzes mágico e cativante que cintilava à medida que o meu coração ia batendo. Faziam-me viajar ao passado. Todas as alegrias, todas as tristezas eram revividas numa simples contemplação das estrelas.
Pelo meu rosto passeavam agora lágrimas. A tua imagem incidira na minha mente e quando isso acontecia, era inevitável tentar não derramar uma lágrima.
Limpei o rosto e pus-me de pé.
«Eu vou encontrar-te!», gritei com a esperança de que me pudesses ouvir.
De seguida, debrucei-me de joelhos sobre a areia e já sem força para as conter, explodi em lágrimas...
«Eu vou encontrar-te, prometo...», disse-o sussurando.

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