segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Chama.

Sim, a nossa chama apagar-se-ia... Faltava pouco, muito pouco para que acontecesse. Essa chama ardia devido ao amor que sentíamos um pelo outro. Era forte mas nela soprava uma brisa forte que a agitava violentamente de um lado para o outro. Tentava protege-la a cada segundo de vida que tinha, dedicava-lhe todos os momentos que alguém jamais dedicaria mas a brisa, mais gélida que nunca, lutava para conseguir apaga-la. Não, não podia deixa-la apagar-se, o nosso amor dependia dessa chama e do amor, as nossas vidas. Sozinho não conseguia que permanece-se acesa, precisava de ti para que lutássemos juntos. Juntos iríamos torna-la mais forte ao ponto de nunca mais correr este risco. Num momento inesperado apareceste e disseste: Eu estou aqui, a chama jamais se apagará... Demos as mãos e usámos todas as forças que tínhamos e que não tínhamos. A chama tornou-se mais brilhante e mais ardente que nunca e o nosso amor tornou-se forte, tão forte que era capaz de superar qualquer coisa se assim fosse preciso...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Palavras Proibidas.

O barulho da chuva a cair era tudo o que se conseguia ouvir daquele quarto. Estava a agarrar no teu livro preferido cujo nome era "Palavras Proibidas" . Nele relatava a história de um casal, um casal em que o rapaz e a rapariga estavam longe um do outro mas apesar da distância a que se encontravam, o amor que sentiam um pelo outro jamais seria esquecido. Tal e qual como tu, eu não me cansava de ler esse tal livro. Era o nosso livro, a nossa história. E no fim, no fim de muitas páginas de história e de amor a última palavra era "Adeus", seguida de muitas páginas em branco onde a história viria a ser terminada, por nós. Eu não sabia onde estavas e tu desconhecias também onde me encontrava mas sabíamos, os dois, que viríamos a estar juntos, que nos voltaríamos a encontrar. Tu tinhas um livro, e eu tinha outro igual. Eram os únicos livros à face da terra, se se unissem, haveria um final feliz, caso se sucedesse o contrário, haveria dor e pouco, muito pouco sentimento.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Acabou.

Estava a conduzir em direcção a casa e chovia como nunca antes tinha visto. Não conseguia tomar atenção à estrada, haviam pensamentos e acontecimentos que me abstraía de tudo o resto. Tinha sido nesta noite que eu tinha ouvido a tal palavra. Acabou. Tinha acabado mesmo, eu sabia-o. Sabia que não ia adiantar qualquer palavra que dissesse pois a tua decisão tinha sido bem pensada. Mesmo abstraído de tudo, conseguia ouvir buzinas mas eu estava demasiado concentrado em ti e no barulho da chuva para dar atenção às tais buzinas. Ao longe comecei a ver uma luz, uma luz forte e intensa, a vir na minha direcção. Rapidamente me apercebi de estar noutra faixa, os pensamentos levaram-me a fazê-lo de maneira inconsciente. Deparava-me frente a frente com um camião que ainda estava longe o suficiente para que eu pudesse travar e virar em segurança. A tua voz continuava a pronunciar a tal palavra, a mencionar a tua decisão. Depois de a ouvir novamente também a minha decisão fora tomada. As luzes estavam cada vez mais próximas. Não vou travar. Quando larguei o volante as luzes incidiram sobre mim e deu-se o impacto. Era certo que a chama que ardia por mim se tinha apagado, mas uma coisa eu não conseguia fazer: viver sem ti...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tarde Demais...

Eu sempre precisei de tempo para mim próprio. Eu queria aproveitar cada momento em que estava sozinho, não dando valor ao tempo em que estava contigo. Quando te foste embora, reparei que amava todas as coisas que fazias e que te amava do jeito que eras... Quando dei por mim, era tarde demais. Hoje o mundo não passa de uma tela pintada a preto e branco, tiraste dele toda a cor que poderia vir a existir. Este mundo tende a ficar mais negro e frio a cada dia que passa até que a completa escuridão acabe por domina-lo. A única esperança que me resta está a escassear rapidamente à medida que o medo e o desespero tomam conta de mim. A coragem que tenho já não é suficiente para lutar contra eles, a única coisa que me faria viver novamente és tu. Por favor volta, não sei se aguento isto por muito mais tempo, estou sem forças para isso...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Reencontro.

Tudo o que eu me lembrava era do olhar dela. Era a única imagem que tinha e tambem era tudo aquilo que me fazia continuar. Todas as noites sonhava com o mesmo, era inevitável deixar de o fazer. Sonhava em cada noite que passava com o nosso reencontro... Nessa noite iria estar frio, mais frio do que alguma vez tinha estado mas o calor de todas as emoções tornariam aquela noite gelada numa noite amena e agradável. A Lua estaria no céu a brilhar, tal e qual como as milhares de estrelas que lá estariam. Nessa grande noite recuperaríamos todo o tempo deixado para trás, haveriam abraços e beijos sentidos e também o sentimento que há muito fora esquecido. Tudo o que tinha de fazer para que essa noite chegasse era continuar. Já sabia onde era, não havia razão para parar...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu Chegarei Até Ti...

Estou sem forças, sem esperança e sem coragem, mas eu sabia que tinha que continuar. A viagem iria ser longa mas eu não podia parar, não agora que tinha feito tanto. Na minha cabeça ecoava a tua voz a chamar por mim. Só tens que esperar um bocado, eu vou a caminho, em breve estaremos juntos e tudo vai acabar bem. Quem te levou tinha um objectivo: acabar com tudo o que havia dentro de nós... Mas o que essa pessoa não sabia é que a corrente que nos unia, era mais forte que qualquer força existente no mundo. Era essa corrente que me garantia que estavas bem, ainda viva. Essa tal corrente permitia-nos ainda ler os pensamentos um do outro... Era essa parte que ainda nos mantia vivos, ouvindo no nosso interior a voz um do outro. Aguenta-te, porque com ou sem forças, com ou sem esperança e com ou sem coragem, eu chegarei até ti...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A Canção.

A canção que escreveste estava maravilhosa, apesar de não a teres acabado pois tinhas partido sem o fazer... Aquela canção transmitia amor. Parte da canção mostrava dor, aquela por que tinhas passado, outra parte mostrava a nossa história. Era essa parte que te faltava acabar. Não o pudeste fazer porque não sabias quando seria o fim, não sabias quando é que nos íamos separar e muito menos quando é que um de nós iria partir. Junto das tuas coisas, encontrei um bilhete, no mesmo dia em que me deixaste. Pedias para que a acabasse, para que a nossa história ficasse completa, para que apesar do final que teve, ser um final feliz. Só passado alguns meses é que tive a coragem suficiente para lhe tocar. Agarrei nas folhas que antes tinham sido escritas por ti e fui sentar-me ao piano. Estava pronto para dar fim à nossa história...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

I Shed A Tear For You...

Honestly, I love you so much,
So close, no matter how far.
I really need you now.
Because this is not a war,
I have looked for you everywhere,
But nothing was all I found.
I miss you.
And I shed a tear for you.
A tear of pain, a tear of longing.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Nossa Estrela.

Sim, aquela estrela tinha o teu nome. Dei-lho quando partiste, numa noite em que o céu era pouco menos que pequenas luzes. Aquela estrela prometeu apagar-se no dia em que voltasses. Fico à espera desse dia à anos, não pelo brilho espantoso que a estrela tem mas para que voltes para mim... Eras o que eu mais queria e também tudo aquilo que eu ainda não tinha. E essa estrela, acompanhava-me em cada viagem, a mim e à lua, para te encontrar. Era a única forma de me recordar de ti, olhando para ela em cada noite. Aquela era a estrela que até nos dias de tempestade e escuridaão permanecia no céu a brilhar... Procurava noite e dia, incansavelmente. Um dia encontrei-te, perdida a olhar para o céu. A estrela tinha falado para ti, tal e qual como para mim... Juntos, vimo-la a apagar-se... Aquela era a nossa estrela, dentro de nós jamais se iria apagar...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Haverá Dor Pior Que Esta?

Estavas deitada no chão, imovel e lívida da batalha que tinhamos acabado de travar. Conseguia ouvir o teu coração, fraquejando cada vez mais, sem forças, gritando cada vez mais por mim... Não, tudo aquilo era uma ilusão, perder-te de uma maneira tão injusta, sofrer de uma maneira tão dolorosa para que no fim fosse tudo dar ao mesmo, não podia passar de uma grande ilusão... Haverá dor pior que esta? Perder alguém que amamos sabendo que, sem essa pessoa, não podemos viver mais e que, sem essa pessoa, tinhamos perdido qualquer conceito de felicidade. Em mim só há escuridão, dor e lágrimas a cairem. E num acto de desespero gritei: Leva-me, leva-me também, porque um sem o outro não conseguimos viver mais...