sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Floresta.

Aquela escuridão apoderava-se da floresta assim como o medo se apoderava de mim... Tinha medo de não te encontrar, de não chegar a tempo, de te perder para sempre. O nevoeiro impedia que visse qualquer coisa para além de mim. Na minha cabeça, continuava a ouvir-te chamar por mim.
"Aguenta, aguenta só mais uns segundos, estou a chegar". A cada segundo que passava, o batimento do teu coração tornava-se mais fraco, o que no fim, acabaria por parar dois corações.
Pela minha memória passavam todos os momentos que tínhamos ultrapassado juntos.
O medo começava a desaparecer dando lugar ao desespero. Estava prestes a parar quando ao longe ouvi alguém a respirar. Era a tua respiração, um som que eu conhecia tão bem, um som inconfundível.
Corri o mais rápido que pude, chegando até ti. "Amor, eu agora estou aqui"... Os nossos corações batiam agora a um ritmo acelerado, recuperando assim tudo aquilo que há muito não tinham...

10 comentários:

  1. Oh, Obrigada Bruno :) Posso dizer o mesmo do teu.

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  2. A esperança que tu alimentas é fenumenal. Adoro, senti contigo a busca incessante do resgate. Lindo

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  3. os teus textos fazem com que estejamos a vivê-los. como se todas as palavras que proferes, estejam a ser vividas naquele momento. está lindo. continua!

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  4. adoro, adoro! É impressionante como cada texto teu tem sempre uma parte que me diz algo. Como me dizes, 'continua'...

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  5. podes querer, e começar tudo do zero. boraaaa meu brunito?

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  6. Adorei *.*
    E dizes que os meus posts não ficam atrás? Ficam e por muitas milhas :D

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